A Atividade de Inteligência como instrumento de combate à violência

Por Carlos Rodrigues Costa*

A história e o futuro são construídos por nós, homens. E, por mais incerto que seja, sabemos que nossos atos hoje podem influenciar radicalmente nossa vida futura. Sabemos que ações para recuperação e reintegração de cidadãos que hoje praticaram crimes, pode proporcionar um futuro de dignidade a este cidadão, além de salvar a vida de outros que poderiam tornar-se vítimas dele, hoje, criminoso. Assim, por mais que o futuro seja um mistério, podemos ainda influenciá-lo ao nosso favor: depende de nossas atitudes, caráter e ações agora.

A atividade de inteligência tem esta natureza: é visionária para prevenir; estuda, investiga, mergulha na complexidade para compreender e pensar como o infrator pensa, seja para mudá-lo ou para impedi-lo.

O momento que vivemos hoje na sociedade brasileira, com violência crescente e diluição de valores de formação do caráter, exige cada vez mais visão de futuro e antecipação deste futuro, a fim de minimizarmos nossas perdas, ou melhor, exterminá-las. Portanto, não apenas a atividade de inteligência é crucial para nossa continuidade com dignidade, mas também a sua essência precisa ser prática de todo profissional de segurança, de todo representante político, de todo cidadão.

Referências Bibliográficas

SCHAUFFERT, Fred Harry; LENTO, Luiz Otávio Botelho. Atividades de Inteligência: livro didático. Palhoça: Unisul Virtual, 2009.


* Carlos Rodrigues Costa, Autor do DicaSeg, Consultor e Gerente de segurança Empresarial. Especialista em Segurança, graduado em segurança pública (Unisul). Atua na análise de riscos e vulnerabilidades no ambiente empresarial corporativo e na implementação de controles de segurança em ambientes de alto risco (Data Centers)



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